segunda-feira, 30 de maio de 2011

Juventude...

Por Élcio,

Há uma máxima que diz “Recordar é resgatar a história”, um pouco de nostalgia às vezes toma conta do nosso ser nos remetendo a um passado de juventude protagonista.

Graças aos novos ares que vieram de Medelín e Puebla, os jovens começaram a mostrar seu rosto na Igreja, o seu jeito de ser e celebrar, fazendo-se surgir a Pastoral da Juventude, dando a Igreja uma nova “cara”. Era JOVEM evangelizando JOVEM.

Nesta perspectiva com a ajuda do Pe. João 30 buscávamos abordar em nosso grupo e pastoral a importância do jovem para o corpo da Igreja, comunidade e sociedade. Ele deixava claro que seu papel no grupo era o de orientador e que estaria sempre disposto a ajudar quando solicitado, como realmente sempre esteve. Acredito que Pe. João pensava desta forma, pois queria ver a criatividade fluir sem sua interferência, queria realmente que o Jovem entendesse que era importante para aquele modelo de comunidade. Ele ajudava a preparar alguns encontros, porém a ideia principal nunca partia dele, ele apenas a completava. Seus conhecimentos teológicos, filosóficos, intelectuais foram muito bem utilizados por nós. Tínhamos na paróquia um verdadeiro amigo preocupado com nosso crescimento em uma catequese continua.
 



Hoje quando vou a Igreja me vejo questionando com meu senso critico:
- Por que os jovens não estão aqui?
- Será se os jovens se sentem membros desta comunidade?
- Por que apenas adultos e idosos fazem leituras, partilham o pão da vida? E por que vestidos de túnicas?     Os jovens não são dignos de fazer isso?
- Onde esta o protagonismo meu DEUS?

Um de nossos encontros foi assim... Com o evangelho da vida em mão, refletimos sobre as NARRATIVAS PARA SUSTENTAR A FÉ – MANTER A PRÓPRIA IDENTIDADE (Daniel 1,1-21)

1 No terceiro ano do reinado de Joaquim em Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, foi até Jerusalém e cercou a cidade.
2 O Senhor entregou nas mãos dele, Joaquim, rei de Judá, parte dos objetos do Templo de Deus. Ele então levou tudo para a terra de Senaar(Babilônia) e guardou os objetos na sala do tesouro do templo do seu Deus.
3 Depois o rei deu ordem a Asfenez, chefe dos eunucos, para escolher, entre os israelitas da família real ou de outras famílias importantes,
4 alguns moços sem nenhum defeito físico, de boa aparência, instruído s em toda espécie de sabedoria, práticos em conhecimento, gente de ciência, capazes de servir na corte do rei; deu também ordem para que ensinasse a eles a literatura e a língua dos caldeus.
5 O próprio rei marcou para eles uma ração diária de comida e do vinho da mesa real. Eles deveriam ser preparados durante três anos, e depois passariam a servir ao rei.
6 Entre eles estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias, que eram judeus.
7 O chefe dos eunucos deu-lhes outro nomes: Daniel passou a chamar-se Baltassar; Ananias – Sidrac; Misael – Misac; e Azarias – Abdênago.
8 Daniel resolveu que não iria contaminar-se com as comidas e o vinho da mesa real. Pediu ao chefe dos eunucos permissão para não aceitar essas comidas.
9 O Senhor fez com que Daniel ganhasse a simpatia do chefe dos eunucos.
10 Este lhe disse: “Tenho medo do rei, o meu senhor, que determinou pessoalmente o que vocês devem comer e beber. Se ele perceber que os rostos de vocês estão mais pálidos que dos outros moços da mesma idade, vocês acabarão me fazendo culpado de um crime de morte aos olhos do rei”.
11 Daniel disse ao funcionário, a quem o chefe dos eunucos havia confiado Daniel, Ananias, Misael e Azarias:
12 “Faça uma experiência conosco: durante dez dias vocês nos darão de comer só vegetais e só água para beber.
13 Depois, você compara a nossa aparência com a dos outros moços que comem da mesa do rei. Então faça conosco o que achar melhor”.
14 O funcionário aceitou a proposta e fez a experiência por dez dias.
15 No final dos dez dias, estavam com boa aparência e corpo mais saudável que todos os moços que comiam da mesa do rei.
16 Então o funcionário aceitou definitivamente a comida e o vinho da mesa dos moços e passou a dar-lhes somente vegetais.
17 Aos quatro rapazes Deus concedeu o conhecimento e a compreensão de toda a literatura e também sabedoria. A Daniel especialmente deu o dom de interpretar visões e sonhos.
18 Terminado o tempo que o rei havia fixado pra os rapazes serem apresentados, o chefe dos eunucos levou-os à presença de Nabucodonosor.
19 rei conversou com eles e não encontrou ninguém melhor do que Daniel, Ananias, Misael e Azarias. E a partir daí, eles ficaram servindo diretamente ao rei.
20 Por tudo o que procurou saber deles em termos de conhecimento e sabedoria, o rei achou que eram dez vezes mais capazes que todos os magos e adivinhos que havia no seu reino.
21 Daniel ficou aí até o primeiro ano do rei Ciro.


Agora vamos juntos refletir...
1 - Acontecem hoje situações semelhantes? Façam uma listinha dessas semelhanças.
2 - O grupo (grupão) de Jovens da comunidade? Quando, como, com assessoria?
3 - Serviços à comunidade/ duas horas por semana?
4 - Catequistas? Dois a dois, ou sozinho?

Conversamos sobre o assunto, agora Bom Trabalho – Pe. João Trinta


Comento: Neste dia Brincamos, demos risadas, cantamos, comemos, fizemos piadas, porém não deixamos de refletir algo importante para os jovens, não deixamos de protagonizar e ser criativos...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Vivemos no Brasil - A Semana Nacional da Mata Atlântica

A Semana Nacional da Mata Atlântica é promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, RBMA e pela RMA em articulação com os parceiros locais. Hoje 27.05.2011, comemora-se o Dia DA MATA ATLÂNTICA.


" NO INCIO ERA O HOMO SAPIENS E A NATUREZA"
ELES E A ARVORE...
UM DIA, UM DELES TOMBOU UMA ARVORE E
CONSTRUIU UMA CANOA....
PRECISAVA ATRAVESSAR O RIO E VER O QUE TINHA DO
OUTRO LADO...




O SER HUMANO E O MEIO AMBIENTE

A Bíblia, em Gênesis 2, 15-16, diz:

”O Senhor Deus tomou o homem e o estabeleceu no jardim de Éden para cultivar o solo e o guardar. O Senhor Deus prescreveu ao homem: ”Poderás comer de toda árvore do jardim, mas não comerás da árvore do conhecimento do que seja bom ou mau, pois desde o dia em que dela comeres, tua morte estará marcada”.

2, 19-20: “O Senhor modelou do solo todo animal dos campos e todo pássaro do céu, que levou ao homem para ver como ele os designaria. Tudo aquilo que o homem designou, tinha o nome de ”ser vivo”; o homem designou pelo seu nome todo gado, todo pássaro do céu e todo animal dos campos, mas para si mesmo o homem não encontrou a ajuda que lhe fosse adequada”.

Séculos mais tarde, numa cultura urbana e sacerdotal, os autores do Gênesis, no Capítulo Primeiro, queriam salvaguardar os grandes temas desse texto antigo de atual Capítulo Dois, e escreviam em Gên. 1, 27-30:

”Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou; criou os macho e fêmea. Deus os abençoou e lhes disse: ”Sede fecundos e prolíficos, enchei a terra e dominai-a. Submetei os peixes do mar, os pássaros do céu e todo animal que rasteja sobre a terra! Deus disse: ”Eu vos dou toda erva que produz a sua semente; tal será o vosso alimento. A todo animal da terra, a todo pássaro do céu, a tudo que rasteja sobre a terra e que tem sopro de vida, eu dou como alimento toda erva que amadurece. Assim aconteceu”.




A Religião é muito importante para o ser humano poder identificar-se. Pela minha fé cristã-católica, me conheço como criatura de Deus, colocada no meio da natureza com uma tarefa a cumprir: O primeiro texto diz: ”para cultivar o solo e o guardar”, mas: ”não comerás da árvore do conhecimento do que seja bom ou mau, pois desde o dia em que dela comeres, tua morte estará marcada”.

Gênesis 1. Diz: ”.... enchei a terra e dominai-a. Submetei os peixes do mar, os pássaros do céu e todo animal que rasteja sobre a terra!”


O ser humano, durante milhares de anos, viveu ”crente de Deus”, guardando a natureza e respeitando a vida. Dominar da terra e submetê-a à sua vontade, não ia alem da lavoura, da caça e da pesca e do corte do necessário. A colheita era momento de profunda alegria e de preparar as primícias para oferecê-las a Javé que nos dá tudo.

Este ser humano se conhecia, pela sua Fé em Javé, como um guardião da criação. Tudo a Deus pertencia, mas lhe era emprestado para a sua vida e para praticar a justiça, “para que todos tivessem a vida com fartura”.

Quando o homem parte em busca da própria riqueza, quando Deus e a sua palavra se tornam menos importantes e somente servem para justificar suas ações diante dos outros, esse ser humano se torna um “dominador” da criação. Ele diz que, conforme a palavra da Bíblia, recebeu de Deus a tarefa de dominar a terra e de submetê-la fazendo uso dela. É pequena a mudança no uso da palavra mas a explicação que ele dá de seus atos, separa dois mundos: O homem que busca riqueza e poder, vai se colocar “acima da terra”, separado dela e, como dominador, vai saqueá-la. Desse momento em diante, explorará as riquezas naturais e com elas construirá a sua própria riqueza. Ele vai dominar a natureza e também à sua mulher e as outras pessoas.

O poder que adquire através da riqueza, lhe dá esse direito.... Ele vai dar outras explicações às coisas, vai falar de “recursos inesgotáveis”, como se carvão, água, petróleo e as matas fossem fontes que nunca iriam se acabar e de recursos renováveis, como se isso não tivesse um preço alto.





Os impérios de ontem e de hoje depredam a terra conforme as necessidades do poder. O orgulho, próprio ao poderoso, explica os textos da Bíblia conforme lhe convém e seus submissos, empregados, escravos, servos e vassalos, mesmo que fosse contra a sua visão da vida e da natureza, têm de executar a predação.

Outro poder, o motor a óleo diesel, ampliou muito a possibilidade de extração. Sua força bruta e o câmbio de redução deram aos que buscavam a riqueza uma força nunca antes imaginada. Nós conhecemos a agressividade da moto-serra, mas a força do motor a óleo diesel produz um efeito de predação muito maior.


Procure m conversar sobre alguns pontos:

1. Dominar a terra e submetê-la: O que significa isso para o povo caiçara e para os que vieram para a região do Vale do Ribeira e para o Brasil para ficar ricos?

2. O Homem pela sua fé cristã se conhece como administrador mas quem busca a riqueza, quer ser dono. Quais diferenças traz isso consigo?

3. O ser humano já destruiu demais. O nosso Planeta Terra está ”doente”.

O que deve ser feito para que esse situação não se agrave mais ainda?
Padre João Trinta-Cananéia

PADRE JOÃO UM CATEQUISTA POR EXCELENCIA
NOS FEZ GRANDES REVELAÇÕES.
GRANDE ESTUDIOSO E PRATICANTE REVOLUCIONARIO
DOS ENSINAMENTOS DA BIBLIA
ACREDITAVA NA TRANSFORMAÇÃO
DO SER HUMANO A FIM DE QUE FOSSE
RECRIADO UM MUNDO NOVO.

DELICIEM-SE COM ESTE TEXTO -
OBRA PRIMA DO NOSSO QUERIDO MESTRE!
E MAIS AINDA - TRANFORME O SEU PENSAR
EM AÇÕES CONCRETAS DE VIDA E AMOR
À NATUREZA, A VOCE E A TODOS OS HUMANOS!
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

NOVO CÓDIGO FLORESTAL - EM DEBATE

Para que possamos entender um pouco mais do debate atual da sociedade brasileira, segue discussão balanceada que foi realizada na TV Justiça.

A partir dai, podemos tirar nossas conclusões com os pés no chão...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

SUZETE E SUA MENSAGEM DE PLENA ALEGRIA...

“Gostaria de compartilhar essa mensagem deixada em 02 de abril de 1993, por Padre João em meu caderno de recordações”:
Suzete: O sorriso é o espelho da alma da pessoa.Ele encanta porque mostra que dentro da pessoa há calor e amor.
                  
O sorriso espelha alegria e confiança: A mini-jovem ri bonita; sente o corpo buscar a forma da mulher bonita; percebe a mente se tornar capaz de entender a vida; corpo, espírito e alma compõem uma pessoa consciente e capaz.
 
O sorriso tem inimigos!!!
Ele depende da tranqüilidade e da consciência da pessoa no caminho do bem. Se a pessoa esbarra com as tempestades e cede, o sorriso pode tornar-se triste e até apagar.
Suzete, que o seu sorriso seja perene e alumie outros rostos! Seu amigo, Padre João 30 Cananéia, 02.04.93    

domingo, 15 de maio de 2011

BANDEIRA DO DIVINO - Histórico escrito por Pe. João 30.

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Ano 2003 – Pe. João escreve histórico sobre Bandeira do Divino Espírito Santo


A Bandeira e a Festa do Divino representam na tradição das  comunidades católicas das regiões mais antigas do Brasil – mais antigas do ponto de vista da presença de colonizadores europeus, em nosso caso de portugueses – uma tradição muito antiga de grande importância religiosa.

Quando o povo fala de “O Divino” sem explicar o uso desta expressão, está presente que se trata do Espírito Santo do Sinal da Cruz.


Por isso, não se ouve falar nunca são Divino, mas, os devotos ouvem com naturalidade o uso da expressão “Divino Espírito Santo”.

A visita da Bandeira do Divino aos bairros rurais e aos sítios do interior das paróquias é um tempo de profunda vivência religiosa quando a família convida os foliões a entrar na casa com a bandeira, enquanto, todos ouvem com muita devoção a cantoria dos foliões e prestam a sua veneração à bandeira beijando as fitas ou a Pombinha que está fixada no topo da bandeira vermelha e representa o Divino, cf. os Evangelhos (Mt 3,16).  



Em seguida o povo dá a sua oferta, antigamente ‘em natura’ com produtos da lavoura, hoje mais em dinheiro. Há pessoas que fazem questão de fixar a cédula de sua oferta a uma das fitas. Depois, a família oferece café e alguma comida aos foliões e alguma coisa como balas ou bolo aos devotos que acompanham a bandeira de casa em casa enquanto ela está no bairro. Na casa onde almoçam, os foliões passam muito bem, melhor ainda na casa onde pousam à noite. Nessa casa, a bandeira é coberta com um pano vermelho e encerrada em lugar protegido.             

Este rito solene de encerrar a bandeira, provavelmente tem a ver com o fandango que ocorria nas casas onde os foliões pousavam. Quem não gostaria de participar de um fandango tocado por tão bons músicos! Mas, a bandeira era coberta, separando deste modo tradicional respeitoso o sagrado do mundano. Dessas coisas, o povo não fala, mas todo mundo sabe que ‘deve ser feito assim’.


A despedida da bandeira é outro momento cheio de devoção e respeito. Depois da cantoria da despedida, os moradores da casa beijam a bandeira e os foliões partem para a próxima casa onde foram convidados ou se despedem no porto para pegar o barco - antigamente eram sempre canoas a remo - para viajar ao próximo bairro.
Esta festa riquíssima em tradição, sentimentos e gestos religiosos é muito antiga e ficou guardada com profundo respeito desde as tradições trazidas pelos portugueses que nos primeiros séculos da colonização ainda guardavam a religiosidade medieval do Sul da Europa.
Esta parte da Europa não tinha sofrido a influência da Reforma Protestante assim que o Concílio de Trento (1545-1563) de início não atingiu a religiosidade católica da Península Ibérica nem suas colônias... A Bandeira do Divino sai em Cananéia da igreja-matriz para os bairros e os sítios do interior do município. Esta despedida deve ser feita cada ano no dia 3 de maio.

Perguntando ao povo porque exatamente no dia 3 de maio, ninguém o sabe, mas, a resposta é de um valor radical: ‘sempre foi feito assim’.
Dia 3 de maio, na Europa da cristandade até os anos cinqüenta do século 20, o dia da Santa Cruz era uma festa importante, celebrada cada ano no dia 3 de maio.

Desde a Idade Média, a Cruz de Cristo era símbolo da resistência contra o maior inimigo de então, contra o Islamismo que durante séculos procurou conquistar e converter a Europa católica para Maomé. Este avanço dos exércitos turcos tinha sido sustado quando, durante umas batalhas decisivas, a Santa Cruz foi levantada na primeira linha dos exércitos cristãos da Europa contra os inimigos.

Aí se vê como a religiosidade dos colonizadores vindos da Europa sobrevive em certos símbolos e costumes da religiosidade popular, até hoje. Cananéia, 3 de junho de 2003.  Padre João Trinta

sábado, 7 de maio de 2011

"PRESENTE DE PADRE JOÃO PARA O DIA DAS MÃES” - Reflexões 2004

ESTA MENSAGEM FOI ESCRITA POR PADRE JOÃO PARA O DIA DAS MÃES HÁ ALGUNS ANOS ATRÁS...
AINDA HOJE ESTA REFLEXÃO É MUITO ATUAL E CREMOS QUE ELE ENVIA PARA TODAS AS MÃES DO MUNDO, EM ESPECIAL À VOCE MÃE QUE A LÊ NESTE MINUTO":

Feliz Dia das Mães de todas as idades, credos, raças, neste Dia Especial. FELIZ DIA a todas as mães, às mães casadas, às mães solteiras, às mães idosas, às mães adolescentes... FELIZ DIA às mães que tem mais recursos e maior estabilidade na vida, FELIZ DIA às mães pobres que lutam todo dia para dar conta do recado.





As tarefas que as mães enfrentam são as mais diferentes, mas todas requerem muito Amor,... amor aos filhos, aos maridos, seus companheiros e sua alegria, aos pais de seus filhos mesmo se foram abandonadas ou enganadas. Só com muito amor, essas mães todas serão capazes para muita graça e muita doação.

Na comunidade encontramos regularmente as mães que dão vida à família e à comunidade. Dom das mães é dar vida... a tudo o que elas tocam.

Isso é um dom natural, é maternidade:
Isso é cultural, aqui se espera tudo isso das mulheres;
Isso é Fé, muita fé; as mães sabem o que é doação, mesmo no meio das maiores dificuldades;   Isso é a mulher, fêmea, graciosa, carinhosa e intuitiva.

Na sociedade acham que tudo isso é normal, como se elas fossem obrigadas de ser assim: Vamos celebrar hoje que a mulher merece muito mais ...

mais amor da parte dos maridos e dos filhos,
mais gratidão de toda a humanidade,
mais liberdade e compreensão, para se tornarem mais capazes ainda;
mais apoio e confiança, para mostrar o tamanho amor com que Deus as criou. Pois, se elas puderem receber todo esse carinho e respeito, vão mudar o mundo em lugar de Paz, com menos agressividade, menos vícios e menos solidão; um mundo diferente, o mundo que Deus não deixa de sonhar para todos os seus filhos e suas filhas.

 ¿ Como Pai, como Mãe, como filho ou filha, temos procurado viver estes valores em nossas famílias?


A família, especialmente papai e mamãe, são os primeiros educadores da vida de fé dos filhos. São os pais que preparam os filhos para dar a sua colaboração por um mundo mais feliz
Essa educação os acompanhará durante a vida toda, fazendo deles anunciadores da Boa Noticia de Deus para o seu povo.

? As nossas famílias educam os filhos para uma vida de fé??
Ninguém, nem a mãe, não tem o direito de matar a criança que ainda não nasceu, praticando um aborto. Nunca podemos pensar também que as guerras sejam justas; que o pobre seja preguiçoso; e que a pena de morte seja uma solução para os problemas da sociedade. Longe de nós, então, esses pensamentos e idéias, as quais sempre recaem sobre as populações mais pobres.

A Igreja é a nossa Segunda Família e a comunidade nosso Segundo Lar. Muita gente ainda não sabe o que significa viver em comunidade, praticar a solidariedade e estar atentos ao bem de todos.  É difícil no mundo de hoje ensinar a responsabilidade pelos outros e a gratuidade.

 
Que o carinho e a amizade da nossa Comunidade protejam e defenda todas as mães, principalmente as mais necessitadas.

Pedimos a Deus que as comunidades saibam acolher as mães excluídas da assistência pública e as integre com carinho na vida do bairro e na entre-ajuda.



Que o nosso coração reconheça em todas as mães a face de Cristo. Que o nosso amor ao próximo seja nossa alegria, e a vida de comunhão com Jesus Cristo nos preserve do medo e da tentação de abandonar os nossos compromissos.

A nossa fé nos ensina a acolher o diferente, fazendo com que a Palavra de Deus possa chegar a todas as mães, em todos os lares e em todos os bairros. Que a mãe solteira, a mãe analfabeta, a mãe abandonada, a mãe desempregada, possam conhecer a Palavra de Deus anunciada como Palavra de Esperança e de Vida..

AS BÊNÇÃOS DE DEUS RECAIAM SOBRE TODAS AS MÃES E SE MANTENHAM COMO FORÇA DE FÉ E VIDA. Um forte abraço de Pe. João Trinta!                                                                           








UM POUCO DE AMÉRICA - PARAGUAY

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dom Apparecido José Dias e Pe. João 30 – Irmãos e companheiros, seguindo Jesus no Compromisso com os Excluídos.

Pe. João conheceu e conviveu com Dom Apparecido em Iguape, até que o mesmo se ordenou padre em 10 de Fevereiro de 1974, o Padre Apparecido. O Padre Apparecido tomou posse e assumiu a Paróquia e Basílica de Iguape, como sucessor de Padre João 30.

No dia 16 de junho de 1974, padre Jan Van Der Heijden - Pe João 30 foi empossado como vigário da paróquia de São João Batista de Cananéia, por Dom Davi(Bispo de Santos), e Padre Apparecido participou da celebração representando a Congregação do Verbo Divino. O Padre Apparecido viria a ser o grande amigo de Padre João 30.
“ Conviver com este homem santo foi um privilégio...
Realizou a vida de cristão batizado que aceitava com Fé o que Deus esperava dele até assumir a diocese de Roraima. Sempre foi o amigo dos mais pobres, a exemplo de Jesus”. “Padre João Trinta”

Com a Criação da Diocese de Registro em 1975, o então padre Apparecido torna-se Dom Apparecido, Bispo da Diocese de Registro-Sp.



Desde então, iniciou-se uma profética caminhada com o Povo do Vale do Ribeira. Ambos, Dom Apparecido e Pe João 30 conduziam o nosso povo, delineando a recém-nascida Diocese de Registro, toda ela assentada em Ceb’s(Comunidades Eclesiais de Base). Trabalharam com poucos recursos, com pequenas ações possíveis e uma forte Catequese de FÉ e VIDA.
Bispo Apparecido, foi muito sensível às questões sociais, incentivou a participação de sua Equipe nos Direitos Humanos, Justiça e Paz, tendo no Padre João 30 seu grande colaborador.  














Aos poucos, iremos postando verdadeiros escritos históricos realizados por estes 02(dois) abençoados Profetas de nosso tempo.

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